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#DesafioZelda ep7: Ocarina of Time (finalmente!)

#DesafioZelda ep7: Ocarina of Time (finalmente!)

Echegamos ao sétimo episódio do #DesafioZelda, o primeiro de muitos neste 2018! Para quem não sabe, neste desafio estou jogando toda a franquia seguindo a ordem cronológica. Comece a ler pelo episódio 1 clicando aqui.

The Legend of Zelda: Ocarina of Time

Vou te dizer uma coisa, tudo que falam (bem) desse jogo é verdade. Não é à toa que ele é o queridinho de todo fã de Zelda.

Ocarina of Time é o primeiro jogo em 3D da franquia. E, acreditem, por mais que eu tenha amado os jogos de GBA, a transição para o console (Nintendo64) foi sensacional. Os controles foram adaptados, expandidos, mas a essência da jogabilidade foi mantida. Como estou jogando Pokémon Ultra Moon em paralelo a Ocarina of Time, pensei muito nesse ponto. É de uma transição assim que Pokémon necessita no Nintendo Switch. Algo que mantenha o espírito da franquia mas evolua os gráficos e expanda a jogabilidade. O uso das armas, por exemplo, em Ocarina of Time nem se compara com os limites de Four Swords. Em Pokémon, por mais que os novos jogos usem gráficos 3D, o jogo é praticamente o mesmo. Só mudaram os gráficos.

Mas bom, vamos voltar a Zelda. Para quem quiser emular o jogo, recomendo o Retroarch no Windows/Android e o OpenEmu para Mac OS. Ele funcionou bem no meu Mac OS, mas é difícil conseguir um controle de N64 emprestado para ter a real experiência. Felizmente acabei jogando a versão para 3DS, um presente da minha namorada. Dessa vez, então, nada de emuladores para mim!

Importância

Ocarina of Time, para mim e para muitos, é o jogo mais importante da franquia. E talvez também o melhor. Da minha parte, só poderei falar no final do #DesafioZelda. Mas ele é o mais importante por outro motivo. É em Ocarina of Time que a linha do tempo de Zelda se divide. Não lembra? Reveja o episódio 1, clique aqui.

Resumindo, em Ocarina of Time a ocarina é usada para avançar ou retroceder no tempo. Quando isso é feito, realidades alternativas são criadas. Assim, depois do jogo, há três linhas do tempo diferentes, de acordo com o que aconteceu (ou não).

No lançamento original para Nintendo 64 o jogo recebeu pontuação perfeita de publicações como Famitsu,[18] Edge,[17] Electronic Gaming Monthly,[28] GameSpot,[19] e IGN.[21] Em dezembro de 2010, os dois agregadores de notas Game Rankings e Metacritic mostraram a versão original para Nintendo 64 como o jogo com maior nota de todos os tempos, com uma média de 97,48% no Game Rankings e 99/100 no Metacritic.[10][31].  Mais informações no artigo do jogo na Wikipedia.

Easter Egg de Mario World em Zelda Ocarina of Time pra 3DS ❤️

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Experiência

Não vou focar no enredo, dessa vez quero falar mais da jogabilidade. Jogar no 3DS foi uma escolha incrível porque, além dos gráficos incríveis, nunca tinha experimentado controles tão bons. O giroscópio e todos os sensores do portátil da Nintendo casaram muito bem com o jogo, muito melhor do que os controles pouco confiáveis (ainda que revolucionários) do Wii. Em Skyward Sword, apesar de ser maravilhoso usar o controle realmente como uma espada, não funciona tão bem. Primeiro porque é extremamente cansativo (sério!), e segundo porque fica repetitivo. Em Ocarina of Time, e provavelmente ainda melhor em Breath of the Wild, temos uma experiência de jogo impressionante e imersiva.

Quando você usa o arco e flecha, por exemplo, você mira movendo o próprio 3DS para cima/baixo ou para os lados. A mesma coisa acontece com a visão do Link, quando você quer ver algum detalhe do mapa ou está no meio de uma batalha. Acho que só jogando para realmente entender como é, mas a dica é: jogue!

A mecânica do jogo não tem “nada” de novo. Resumindo grosseiramente, Hyrule é um mundo aberto onde você tem que ir de calabouço em calabouço pegando novos itens e ganhando novas armas e habilidades. Acho que como o jogo já estava mudando todo o resto, foi importante manter os calabouços e tudo mais. Senão seria muito difícil para o jogador se acostumar, e não pareceria tanto com um jogo da franquia.

Dificuldade

Assim que o Link virou adulto, ao invés de ir para o Templo da Floresta, como quase todo lugar na internet recomenda, fui para o Templo do Fogo. Há quem ame e quem odeie, mas para mim isso é uma parte muito interessante do jogo, não tem uma ordem definida. Acabei não podendo pegar algumas coisas e foi mais difícil do que o normal? Foi, mas eu tive essa liberdade. Ok, foi sem querer, mas isso é o genial, cada experiência de jogo é única.

Uma coisa que sempre tento fazer é zerar por mim mesmo, sem ver detonados na internet. E estava funcionando relativamente bem até agora, mas em Ocarina of Time é muito difícil. Não me refiro ao nível das batalhas, os chefes no geral não são tão difíceis depois que você percebe o que tem de fazer. Como em todo calabouço você ganha uma nova arma, e sempre tem que utilizá-la para derrotar o chefe, não restam muitas possibilidades. No Templo do Fogo, por exemplo, rápido percebi que tinha de bater o martelo na cabeça do dragão para dar dano. Ainda assim tive de usar três fadas e quase morri, porque ele bate muito forte e meu Link ainda tinha poucos corações. Venci todos os chefes, no sufoco, mas não precisei ver dicas ou procurar o que tinha que ser feito.

DICAS

O problema é em relação a momentos específicos. Quando para passar de determinado lugar você tem que colocar um item  num lugar que uma pessoa comum não imaginaria. Lembro de um calabouço, por exemplo, onde tinha que colocar uma bomba no olho de uma estátua de dragão para prosseguir a história. Eu, como estou jogando Zelda atrás de Zelda, pensei nisso sozinho. Mas não julgaria quem ficasse horas até descobrir, principalmente se for a primeira vez jogando com o Link. Acho que foi em Skyward Sword que, logo no começo da aventura, entrando na árvore Deku, não conseguia passar de determinada sala. Havia um daqueles olhos gigantes acima da porta, mas mesmo atirando tudo quanto era item não funcionava.

Sabe o que tinha que fazer? Rodar o controle do Wii enquanto mirava no olho, para deixar ele tonto. Quem pensaria nisso? Ainda mais sabendo que nos jogos anteriores você passa pelos olhos atirando de flecha ou estilingue neles.

Minha dica é: tente muito antes de procurar na internet. Se for pesquisar, procure pela situação específica. Se você coloca “detonado Ocarina of Time”, vai ter spoiler do jogo inteiro, aí perde a graça. Mesmo sem querer você vai acabar lendo algo que não queria. Se, por outro lado, você coloca “árvore deku olho” você vai encontrar postagens específicas sobre a situação. Se souber inglês, melhor ainda, sempre busque em inglês que será mais fácil achar respostas. Nesse exemplo, seria “deku tree eye door” e pronto.

E agora?

Com o término de Ocarina of Time, tenho quatro opções. Seguir uma das três linhas do tempo ou pular para o Breath of the Wild, que ainda não tem uma localização exata na trama, mas se passa com certeza depois de Ocarina of Time.

Eu provavelmente escolheria a trama em que o Link foi derrotado. É a que eu acho mais interessante, e ao mesmo tempo os jogos são mais fáceis de emular ou de conseguir para o meu 3DS. Mas, como meus irmãos foram para os Estados Unidos este final de ano, pedi para eles comprarei um Nintendo Switch e é óbvio que não vou perder a chance de jogar Breath of the Wild o quanto antes! 😀

A minha ideia então é jogar no Nintendo Switch e, dependendo da minha avaliação, escolher a linha do tempo que melhor continua o jogo. Tem gente dizendo que Breath of the Wild teria inaugurado uma quarta linha do tempo. Será? Só jogando mesmo para saber. Tentarei fazer uma postagem na semana que vem, mesmo que seja só para atualizá-los (não terei como ter zerado o jogo em menos de 2 dias rs). Me desejem sorte!

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Sobre o autor

Thiago Vilela

Atualmente é coordenador de Comunicação do Dep. Distrital Fábio Felix. Graduado em jornalismo pela Universidade de Brasília, fez intercâmbio em Belas Artes na Universidade do Porto e Artes Gráficas na RedZero (Full Sail University, incompleto). Cofundador da Casa Vegana de Brasília, trabalhou como Assessor na Comissão Nacional da Verdade (CNV) e na Câmara dos Deputados, no mandato do Dep. Federal Chico Alencar. É fundador deste site.

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